Craques do passado que brilharam no ''Calcio''. Destaque para
os brasileiros Falcão (Roma), Ronaldo (Inter e Milan)
e Zico (Udinese)
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Quem acompanha o futebol europeu, em especial o Campeonato Italiano, já deve ter escutado falar sobre a péssima situação financeira
que passam os clubes italianos. Comparado
a outros grandes centros, o ‘’Calcio’’ vem perdendo espaço e consequentemente dinheiro a cada ano. Com
isso, está ficando cada vez mais
difícil ‘’achar’’ craques atuando nos
principais clubes do país, como o Milan, Internazionale e Juventus. Mas para quem
não se lembra, esse cenário de melancolia já foi bem diferente na ‘’Velha Bota’’, principalmente entre as décadas de 80, 90 e se pararmos para pensar, até os
anos mais recentes.
Craques que deixaram saudades: Ibrahimovic (Inter, Milan e Juventus),
Eto'o (Inter), Del Piero (Juventus) e os brasileiros Kaká e Thiago
Silva (ambos Milan)
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Craques como os holandeses Frank Rijkaard, Marco Van Basten e Ruud
Gullit, os alemães Lothar
Matthäus, Jurgen Klissman e Andreas
Brehme, Ronaldo, o fenômeno e os
franceses Michel Platini e Zinedine
Zidane, junto dos italianos Roberto
Baggio, e aquele que nós brasileiros, achamos melhor nem citar (sim, Paolo
Rossi) e mais recentemente Ibrahimovic, Kaká e Eto’o ajudaram no desenvolvimento, e no aumento de pessoas
interessados no futebol italiano e
europeu. Diante da ‘’difícil
realidade’', o futebol italiano vê jogadores considerados limitados, ou com
boas margens de melhora, sendo os
destaques dos principais times. O que El Shaarawy, Matri, Cassano, Pazzini,
Destro, Philippe Coutinho, e para não citar outros, possuem em comum? Nenhum
deles são nomes que chamam a atenção, o máximo que conseguem é deixar os torcedores com uma
‘’pulga atrás da orelha’’ em relação ao desempenho, e principalmente, a
conquista de títulos.
Para se ter ideia do tamanho da crise que
passa o Campeonato Italiano, o Milan, por exemplo, depois
de vender seus principais jogadores (Ibrahimovic e Thiago Silva ao PSG), viu o
número de carnês vendidos para esta temporada
diminuirem drásticamente, sem falar na rival Juventus, que passou o mercado inteiro procurando jogadores
considerados ‘’top player’’, como Van Persie e Llorente, mas que acabou acordando com o
ridículo atacante dinamarquês Nicklas Bendtner, este ex-Arsenal. Recentemente,
o presidente da Inter, Massimo Moratti, admitiu que o cenário atual do futebol
italiano não permite a contratação de grandes jogadores, por exemplo. ‘’Claro
que não temos mais super-equipes, embora tenhamos a esperança de alcançar bons
resultados. Infelizmente, não podemos contratar jogadores por 20 milhões de
euros. A crise é geral’’, afirmou o magnata do ramo do Petróleo, que controla a Inter
desde 1995 e que segundo a imprensa italiana, já gastou aproximadamente um
bilhão de euros na equipe.
Promessas de grandes jogadores: Brasileiro Coutinho (Inter) e
os italianos El Shaarawy (Milan), Destro (Roma) e Ogbonna (Torino)
são algumas das esperanças de tempos melhores no ''Calcio'' |
Devido as grandes dificuldades, os clubes italianos estão
buscando medidas que ajudem a melhorar a situação financeira e esportiva das equipes. Recentemente, a Inter
vendeu aproximadamente 15% de suas ações
a um grupo chinês, que prometeu investir e ajudar na construção de um estádio
para a equipe. Além disso, os clubes estão investindo mais nas categorias de
base, fato este, que vem gerando bons frutos para a seleção italiana,
que vê nomes como o atacante Insigne, do Napoli, e o zagueiro Ogbonna, do
Torino, se destacarem na seleção principal. Diante dessas medidas, é
esperar pra ver se o futebol italiano vai fazer igual a Fênix, e ressurgir das
cinzas, para consequentemente, voltar aos tempos de ‘’glória’’ na qual já passou.